Em tempos de crescimento
célere da frota de veículos circulando pelas metrópoles do mundo afora nos últimos
anos, mobilidade urbana talvez seja o tema mais pertinente deste século XXI. O
fato é que todas as cidades do mundo -
sejam elas provenientes de países de primeiro mundo ou não – estão
passando por dificuldades no deslocamento interurbano.
Entendo que o aumento do
número de carro por habitante, em todas as cidades do mundo, é uma tendência,
porém, a grande diferença está no saber lidar com essa situação. Governos de
países do primeiro mundo sempre investiram em sistema de transporte
alternativo, o que contribuiu para o desafogamento das vias públicas, evitando
o colapso das cidades.
Tomando como ponto de
partida o Brasil, país que pouco investiu em transporte sobre trilhos, está
sendo obrigado a conviver com excesso de carros nas vias. O trabalhador
brasileiro, culturalmente, tem como plano primordial, a aquisição do próprio
meio de transporte. Se tratando, ainda, de um cenário onde está havendo a
valorização do trabalho, como
crescimento da renda e diminuição do desemprego, é natural que o
trabalhador brasileiro adquira o seu carro próprio. Isso explica o grande
número de veículos que vem sendo despejado a todos os anos nas ruas das
capitais do país.
As nações desenvolvidas,
talvez por já terem passado por esse cenário favorável da economia, e, principalmente,
por terem a cultura de investir e utilizar outros meios de locomoção,
conseguiram evitar o colapso total das suas cidades. Entretanto, devo destacar, que o problema de
deslocamento não diz respeito somente a países em desenvolvimento. Em Nova
Iorque, por exemplo, mesmo com um sistema de metrô que atenda a toda população,
o trânsito ainda beira ao caos. Agora,
imagine como seria sem esse sistema?
A questão da imobilidade
urbana que estamos vivenciando nas grandes cidades brasileiras é, relativamente,
um problema novo para nosso país. Sendo necessário, então, que tomemos como
exemplo, estratégias adotadas por governos, principalmente do continente
Europeu, que encontraram o caminho para desafogar o trânsito local.
Vejamos abaixo uma lista
que elaborei, com base nas discussões mundiais sobre o trânsito, das cinco
cidades que são exemplos, ao adotarem estratégias eficazes de mobilidade
urbana.




6° Curitiba – Não poderia
deixar de fora da lista, o município brasileiro pioneiro no mundo a implantar o
sistema BRT, para aprimorar o transporte público na cidade. O BRT consiste em
vias exclusivas para ônibus. O serviço implantado, inicialmente, em Curitiba, já está sendo usado em
praticamente todas as grandes cidades do mundo.
Fonte:http://www.diariodearaxa.com.br/Materia/Colunista/Guilherme-Scarpellini
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