A FUNDAÇÃO DE ROMA
Os romanos explicavam a
origem de sua cidade através do mito de Rômulo e Remo. Segundo a mitologia
romana, os gêmeos foram jogados no rio Tibre, na Itália. Resgatados por uma
loba, que os amamentou, foram criados posteriormente por um casal de pastores.
Adultos, retornam a cidade natal de Alba Longa e ganham terras para fundar uma
nova cidade que seria Roma.
Origens de Roma :
explicação histórica e Monarquia Romana (753 a.C a 509 a.C)
De acordo com os
historiadores, a fundação de Roma resulta da mistura de três povos que foram
habitar a região da Península Itálica: gregos, etruscos e italiotas.
Desenvolveram na região uma economia baseada na agricultura e nas atividades
pastoris. A sociedade, nesta época, era formada por patrícios ( nobres
proprietários de terras ) e plebeus ( comerciantes, artesãos e pequenos
proprietários ). O sistema político era a monarquia, já que a cidade era
governada por um rei de origem patrícia.
A religião neste período
era politeísta, adotando deuses semelhantes aos dos gregos, porém com nomes
diferentes. Nas artes destacava-se a pintura de afrescos, murais decorativos e
esculturas com influências gregas.
República Romana (509 a.C.
a 27 a.C)
Durante o período republicano,
o senado Romano ganhou grande poder político. Os senadores, de origem patrícia,
cuidavam das finanças públicas, da administração e da política externa. As
atividades executivas eram exercidas pelos cônsules e pelos tribunos da plebe.
A criação dos tribunos da
plebe está ligada às lutas dos plebeus por uma maior participação política e
melhores condições de vida.
Em 367 a.C, foi aprovada a
Lei Licínia, que garantia a participação dos plebeus no Consulado (dois
cônsules eram eleitos: um patrício e um plebeu). Esta lei também acabou com a
escravidão por dívidas (válida somente para cidadãos romanos).
Formação e Expansão do
Império Romano
Após dominar toda a
península itálica, os romanos partiram para as conquistas de outros
territórios. Com um exército bem preparado e muitos recursos, venceram os
cartagineses, liderados pelo general Anibal, nas Guerras Púnicas (século III
a.C). Esta vitória foi muito importante, pois garantiu a supremacia romana no
Mar Mediterrâneo. Os romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare Nostrum.
Após dominar Cartago, Roma
ampliou suas conquistas, dominando a Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a
Germânia, a Trácia, a Síria e a Palestina.
Com as conquistas, a vida
e a estrutura de Roma passaram por significativas mudanças. O império romano
passou a ser muito mais comercial do que agrário. Povos conquistados foram
escravizados ou passaram a pagar impostos para o império. As províncias (regiões
controladas por Roma) renderam grandes recursos para Roma. A capital do Império
Romano enriqueceu e a vida dos romanos mudou.
Principais imperadores
romanos :
DOCUMENTÁRIO SOBRE OS IMPERADORES ROMANOS
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Augusto, o primeiro imperador,
na estátua da Prima Porta.
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Júlio Cesar |
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Hadrianus |
Nero |
Calígula |
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Marco Aurélio |
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Comodus |
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Tibério |
Pão e Circo

Cultura Romana
A cultura romana foi muito
influenciada pela cultura grega. Os romanos "copiaram" muitos
aspectos da arte, pintura e arquitetura grega.
Os balneários romanos
espalharam-se pelas grandes cidades. Eram locais onde os senadores e membros da
aristocracia romana iam para discutirem política e ampliar seus relacionamentos
pessoais.
A língua romana era o
latim, que depois de um tempo espalhou-se pelos quatro cantos do império, dando
origem na Idade Média, ao português, francês, italiano e espanhol.
A mitologia romana
representava formas de explicação da realidade que os romanos não conseguiam
explicar de forma científica. Trata também da origem de seu povo e da cidade
que deu origem ao império. Entre os principais mitos romanos, podemos destacar:
Rômulo e Remo e O rapto de Proserpina.
Religião Romana
Os romanos eram
politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. A grande parte dos deuses
romanos foram retirados do panteão grego, porém os nomes originais foram
mudados. Muitos deuses de regiões conquistadas também foram incorporados aos
cultos romanos. Os deuses eram antropomórficos, ou seja, possuíam
características ( qualidades e defeitos ) de seres humanos, além de serem
representados em forma humana. Além dos deuses principais, os romanos cultuavam
também os deuses lares e penates. Estes deuses eram cultuados dentro das casas
e protegiam a família.
VOCÊ SABIA?


CRISE DO IMPÉRIO ROMANO
Augusto, o primeiro
imperador, na estátua da Prima Porta.

O cenário veio a se
agravar com a crise do sistema escravista, desencadeada pela ausência de novos
territórios a serem conquistados e que, por sua vez, garantiriam o fornecimento
da enorme força de trabalho que sustentava o Império. Com o passar do tempo, a
falta de escravos determinava um natural processo de retração econômica, já que
os proprietários de terra não poderiam arcar com a exploração de todas as
terras disponíveis para a atividade agrícola.
Uma vez instalada tal
retração da economia romana, o Estado sofria com a diminuição significativa na
arrecadação de impostos que lhe fornecia sustento. A falta desses recursos
fazia com que os enormes gastos destinados ao exército fossem sensivelmente
diminuídos. De modo direto, a imposição desse problema financeiro enfraquecia
os contingentes militares que realizavam a proteção das fronteiras romanas, até
então, já pressionadas com o avanço dos povos bárbaros.
Nesse cenário de
desestruturação, podemos ver que os grandes proprietários de terra passaram a
realizar o arrendamento de suas terras como meio de garantir a exploração
econômica das mesmas. Plebeus vindos das cidades (em crise por conta da
retração das atividades comerciais), escravos libertos e pequenos agricultores
livres, ganhavam o direito de exploração das terras oferecendo em troca, o
emprego de sua mão de obra nas terras do proprietário.
Desse modo, percebemos que
a rica e dinâmica economia sustentada pelo trabalho escravo começava a ruir
progressivamente. Sem forças, o governo romano permitiria a entrada dos
bárbaros em seus domínios, um grande número de escravos seria liberto mediante
a retração da economia e a grande massa plebeia, sustentada pelo governo,
perdia os seus privilégios. Na esfera econômica, as atividades abandonariam um
mercado articulado para então, voltar-se à subsistência local.
Observando o
desencadeamento desses acontecimentos, vemos que o Império Romano perdia as
características fundamentais que organizaram sua própria existência. Em linhas
gerais, vemos que ao longo das décadas, uma vasta parcela daqueles domínios
estaria marcada por outras características e práticas nos âmbitos cultural,
econômico e político. A crise se instalava, para assim, termos o
desenvolvimento de experiências que marcariam o início da Idade Média.
TESTE SEUS CONHECIMENTOS
TESTE SEUS CONHECIMENTOS
1- Quais as classes
sociais da Roma Antiga?
2- Por que dizemos que a
República Romana era aristocrática?
3- Qual a instituição de
maior poder em Roma Republicana?
4- Quem eram :
Cônsules:
_________________________________________
Pretores:
____________________________________________
Questores:___________________________________________
Edis:
_______________________________________________
5- Explique a política do
Pão e Circo romana.
6- Qual a origem da
história romana do ponto de vista histórico?
7- Qual a origem de Roma
do ponto de vista mitológico?
8- Quem eram os clientes romanos?
9- Quem eram os escravos
romanos?
10- Como um escravo
poderia se tornar livre?
11- Quem eram os
gladiadores?
12- Quem era o Pater
Falimilis?
13- Comente sobre o
império de Júlio César.
Aluna:Ana Beatriz Sena
ResponderExcluirSérie: 6º ano, manhã
Colégio Dáulia Bringel
1- Quais as classes sociais da Roma Antiga?
Patrícios, Plebeus, Clientes e Escravizados.
2- Por que dizemos que a República Romana era aristocrática?
Pois, somente os Patrícios podiam ocupar altos cargos no governo, isto é, os cargos de magistrado e senador.
3- Qual a instituição de maior poder em Roma Republicana?
O Senado
4- Quem eram :
Cônsules: Era quem comandava o Exército, administrava a cidade e presidiam o senado.
Pretores: Era quem era responsável pela aplicação da justiça.
Questores: Era quem cuidava da arrecadação de impostos e das despesas públicas.
Édis: Era quem ficava responsável pelo policiamento, pelo abastecimento, pela conservação das ruas e pela organização dos espetáculos públicos.
5- Explique a política do Pão e Circo romana.
Como a Plebe e os Patrícios viviam em conflito por um ter mais do que o outro, os governantes( Patrícios) adotaram a política do Pão e Circo. Eles distribuíam o trigo(para fazer pão), donativos em dinheiro e patrocinavam espetáculos circenses para que a plebe se contentasse com o que tinha, os Patrícios os deixavam felizes.
6- Qual a origem da história romana do ponto de vista histórico?
Por volta do século X a.C., no centro da Península Itálica, em uma colina chamada Monte Palatino, havia várias aldeias habitadas pelos latinos, povo que vivia sobretudo, do pastoreio. No século VIII a.C., vendo-se ameaçados pelos sabinos, que também viviam na região, os latinos uniram-se. Essa união de aldeias habitadas por pastores latinos, deu origem a cidade de Roma.
7- Qual a origem de Roma do ponto de vista mitológico?
Havia uma cidade chamada Alba Longa, fundada pelos latinos às margens do Tibre.
Um belo dia, a princesa da cidade de Alba Longa apaixonou-se por Marte, deus da guerra, com ele teve filhos gêmeos. Ao saber do nascimento, o tio das crianças, Amúlio, que tinha tomado à força o trono daquela cidade, colocou os bebês em um cesto e mandou que os atirassem no Rio Tibre.Mas ao contrário do que esperava o maldoso Amúlio, as crianças não morreram. O cesto encalhou em um lugar chamado Monte Palatino. Foi quando uma loba, que por ali passava, ouviu o choro dos bebês e salvou-os, amamentando-os como se fossem seus filhos. Tempos depois, os bebês foram encontrados por um pastor, que os criou e deu a eles os nomes Rômulo e Remo. Os meninos cresceram fortes e saudáveis. Ao se tornarem adultos, voltaram para Alba longa, lutaram contra o tio e, depois de vencê-lo, devolveram o trono da cidade ao avô deles. Com isso, ganharam permissão para fundar uma cidade. O lugar escolhido foi o Monte Palatino, onde a loba os havia amamentado. Em 753 a.C., os dois irmãos fundaram Roma, assim chamada em homenagem a Rômulo. Logo a seguir, porém, eles se desentenderam e, na disputa pelo poder, Rômulo foi o vencedor: matou Remo e tornou-se o primeiro rei de Roma.
P.S: A continuação segue em um novo comentário, por não caber todo o texto neste comentário.
Aluna: Ana Beatriz Sena
ResponderExcluirSérie:6º ano, manhã
Colégio Dáulia Bringel
Continuação
8- Quem eram os clientes romanos?
Eram em geral, pessoas que prestavam todo tipo de serviços aos patrícios em troca de auxílio (Comida, roupa, moradia) e proteção.
9- Quem eram os escravos romanos?
Prisioneiros de guerra; pessoas que não conseguiam saldar suas dívidas ou que haviam sido condenadas pela justiça.
10- Como um escravo poderia se tornar livre?
Um escravo podia obter a liberdade por serviços prestados. E se ganhassem a luta de gladiadores.
11- Quem eram os gladiadores?
Os gladiadores eram lutadores que participavam de torneios de luta na Roma Antiga. De origem escrava, estes homens eram treinados para estes combates, que serviam de entretenimento para os habitantes de Roma.
12- Quem era o Pater Falimilis?
Era o chefe da família, comandando o Culto familiar, que era o culto para os deuses celebrados no altar de suas casas
13- Comente sobre o império de Júlio César.
Uma crise surgiu no ano de 53 a .C entre dois membros do Primeiro Triunvirato, Júlio César e Pompeu, devido a morte do General Crasso, que compunha esse trinvirato.Com a morte de Crasso, o senado passa apoiar Pompeu e dessa maneira concede a ele a liderança do governo para atuar contra alguns grupos que tinham como intenção ameaçar o sossego político de Roma. Dessa maneira Júlio César acaba sendo subordinado a Pompeu. Porém Júlio acaba não aceitando tal subordinação, pois não queria entregar o poder nas mãos de Pompeu. Até que posteriormente Júlio César lidera uma guerra civil que obrigou os senadores e Pompeu a fugirem de Roma. Esse ato demonstrava todo interesse que ele tinha em não perder o poder que tinha.Um fato muito relevante e que ajudou Júlio César a ter condições de se consolidar como líder em Roma foi a morte de Pompeu, que sendo expulso de Roma buscou exílio no Egito, e lá acabou sendo assassinado pelos próprios ministros Egípcios.