Qual dos dois você acha que representa a escola? |
Durante uma daquelas
cansativas aulas sobre química orgânica, o celular dispara um alerta sonoro
muito conhecido entre os jovens. Chegou mensagem de texto. O professor olha
aborrecido para o dono do aparelho e pede que ele o desligue imediatamente. O
estudante ainda tenta ler as letras que aparecem na pequena tela, mas é
novamente censurado pelo professor: não há nada que incomode mais o mestre do
que celular em sala de aula.
Essa pode ser uma cena
muito comum na maior parte das escolas e universidades brasileiras, onde o uso
do aparelho celular é proibido durante as aulas. Mas a imagem vai mudar. A
exemplo do que estudantes americanos e britânicos já fazem, os brasileiros vão
manter seus telefones ligados para participar de aulas interativas, em que
caderno e caneta cederão lugar a um ambiente virtual totalmente conectado ao
dispositivo que os alunos terão em mãos. A mudança é certa; o prazo, porém,
indefinido.
VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM ESCOLASSAURA?
Clique aqui para conhecer uma experiência na aula de História do Fundamental 2 com o uso do celular.

'Química celular' -
M-learning, ou mobile-learning, é o termo em inglês que define as modalidades
que utilizam os dispositivos móveis, como o celular, aplicados na educação. Nos
Estados Unidos, por exemplo, desde o ano de 2000, alunos de diversas escolas
das cidades de Austin, Chicago e Boston têm aulas de biologia, matemática,
química, ciências e estatística com seus celulares em punho. São as chamadas
"simulações participativas", em que os estudantes recebem um conteúdo
do professor via celular e passam a interagir com ele, enviando em seguida suas
intervenções aos colegas. Clique aqui para ver infográfico sobre um aula de
biologia via telefone móvel, com "simulação participativa".
"O m-learning pode
ser uma boa solução no campo do conhecimento, pois permite que as crianças
aprendam sobre qualquer coisa, a qualquer hora e em qualquer lugar",
explica Paulo Blikstein, engenheiro paulista especializado em tecnologia
aplicada à educação, que trabalha na Universidade de Stanford, na Califórnia.
"A proliferação cada vez maior desses sistemas é o que podemos esperar
para o futuro", completa.
Aula na rua - Aprender a
qualquer hora e em qualquer lugar. Essa é outra aposta dos entusiastas do
m-learning, que querem levar a experiência para fora da escola. É o que já
acontece na Grã-Bretanha: durante visitas a museus e galerias, mais de 30.000
estudantes recebem em seus telefones móveis informações em texto, áudio e vídeo
sobre as peças expostas nos locais e, em seguida, escolhem as informações que
mais lhes interessam e as trocam com os colegas.
Clique aqui para assistir a um vídeo e ler depoimentos de alunos do ensino médio sobre a aula com celular.
A ferramenta é chamada
OOKL e foi desenvolvida por uma parceria entre a empresa de tecnologia SEA e a
Universidade de Nottingham. "É como se o estudante carregasse uma
enciclopédia digital em seu bolso, com câmera, gravador e caneta, tudo em um
mesmo dispositivo", afirma Dan Phillips, co-diretor da empresa
idealizadora do projeto.
Clique aqui para ler entrevista com o especialista.
OLHA QUE VÍDEO LEGAL!! DEPOIS LEIA O TEXTO ABAIXO.
Interessante, não? Tudo
bem que isso não acontecerá em todas as escadas do mundo, não é simples e nem
barato para se fazer e, ao fim e ao cabo, se a escada rolante for retirada as
pessoas também subirão pelas escadas normais a um custo bem inferior. Mas não é
isso que está em questão aqui. O que está no foco desse artigo é a “escada
conceito” baseada naquilo que os criadores dessa campanha publicitária chamaram
de “The fun theory” (Teoria da diversão) e que baseia-se numa premissa
aparentemente sólida: é possível mudar o comportamento das pessoas tornando as
coisas mais divertidas.
Ninguém mostrado no vídeo
teve que ouvir palestras chatas sobre porque subir escadas pode promover uma
saúde melhor, ninguém foi obrigado a subir pelas escadas convencionais porque
lhe proibiram subir pela outra. Todos podiam optar pela escada rolante, se
quisessem, e só não quiseram subir por elas aqueles que acharam “mais divertido
subir pela escada piano”.
Em um paralelo com a sala
de aula é como se fosse possível construir uma “aula conceito” mais divertida,
interessante e instigante, que levasse o aluno a “desejar aprender aquele
assunto”, mesmo não entendendo muito bem qual é a importância daquela
aprendizagem para sua vida atual ou futura. Um “aula divertida”, nesse contexto,
não é apenas uma aula “para se distrair”, mas sim para aprender. Certamente
essa aula também não dever ser “fácil de ser criada”, envolve custos (de tempo
e esforço, talvez dinheiro) e pode não ser assim em todas as aulas de um curso.
Mas que tal pelo menos algumas?
Não é fácil ter uma ideia
criativa como essa, mas se você consegue tê-la pode usar a própria tecnologia a
seu favor para torná-la possível. Ai, talvez, as TICs tenham um papel decisivo.
Também não é fácil para o professor ensinar o aluno a somar e subtrair (se
fosse fácil, para que precisaríamos de professores?), mas é possível que alguns
professores tenham ideias brilhantes sobre como fazê-lo. E talvez essas ideias
sejam mais “inteligentes e criativas” se incorporarem as TICs.
JÁ OUVIU FALAR DA REVISTA ASAS EAD?

Você pode ler as edições completas AQUI e também pode baixar em PDF.
Fontes: Revista Veja e blog http://professordigital.wordpress.com/
Imagens: Google imagens
Vídeos: Youtube
JÁ OUVIU FALAR DA REVISTA ASAS EAD?

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Imagens: Google imagens
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