De início gostaria de esclarecer que esta postagem não tem qualquer intenção de defender partido. Como professora de História, me vejo no direito de explicar aos leitores do blog as causas e as diferenças dos processos de impeachmente do presidente Collor de Melo e da presidente Dilma. Deixo bem claro!
Então vamos lá!
Desde que assumiu o
segundo mandato, a presidente Dilma Roussef sofre pressão de grupos que pedem
seu impeachment, já Fernando Collor de Melo, teve dois anos antes do mesmo
processo tramitar no Congresso Nacional.
Vinte e três anos separam as duas realidades.
Em muitos aspectos, o que acontecia na década de noventa se parece muito com o
que temos hoje.
Dois anos depois, os Caras Pintadas
iam para as ruas, impregnados pelo espírito da minissérie Anos Rebeldes.

Humoristas faziam piada e grandes nomes da música e da tv apoiavam a queda do
presidente.
Em 2015, são poucos os artistas que levantam bandeira contra a
Dilma, apesar dos baixíssimos índices de aprovação da petista.

Assim como
Collor, a presidente foi alvo de grandes protestos nas ruas. Chegaram a pedir
intervenção militar.

Sem contar as calorosas manifestações nas redes sociais.

Em 1992, Lula era o principal nome da oposição e ganhou força com a queda do
CAÇADOR DE MARAJÁS.
Hoje, Aécio Neves tem uma posição parecida com a ocupada
pelo petista naquela época.

A denúncia que derrubou Collor, foi feita pelo
Congresso com base em um conjunto de evidências , com direito a briga de
família. A mais forte, era de Pedro Collor, que garantia, o irmão sabia dos
casos de corrupção envolvendo PC Farias, o tesoureiro de campanha.

O Congresso,
então, instaurou uma CPI que decidiu pelo pedido de IMPEACHMENT.
Já o processo
contra a Dilma, afirma que ela cometeu crime de responsabilidade, as famosas
PEDALADAS FISCAIS.

Ela, entretanto, não é objeto de nenhuma investigação, mas
os escândalos, como o da corrupção na Petrobrás, ajudam a fragilizar a imagem
da presidente que ainda enfrenta uma forte crise econômica.
A cereja do bolo
contra Dilma é Eduardo Cunha. O algoz da petista, deflagrou o processo de
impeachment após se ver ameaçado pela
bancada do PT e decidiu votar pelo
processo de sua cassação.

Itamar Franco, era o vice de Collor, e assumiu a
presidência em dois de outubro de 1992.

Se aprovado o impeachment de Dilma, quem
ocupa a vaga, é o peemedebista Michael Temer.

Fonte: texto baseado no videográfico do site http://zh.clicrbs.com.br/
Imagens: Google Imagens
Vídeos: Youtube
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