Conheça um pouco mais sobre esse
termo, repudiado por uns especialistas e empregado por outros, mas que pretende
definir a geração daqueles que nasceram sob o advento da internet e do boom
tecnológico
Televisão ligada enquanto se
estuda para uma prova e fones nos ouvidos ao redigir um trabalho escolar são
cenas bem comuns na atualidade entre os jovens nascidos em meados das décadas
de 1980 e 1990.
Alguns especialistas os chamam de
Geração Z, uma geração que nasceu sob o advento da internet e do boom
tecnológico e para eles estas maravilhas da pós-modernidade não são nada
estranháveis. Videogames super modernos, computadores cada vez mais velozes e
avanços tecnológicos inimagináveis há 25 anos: esta é a rotina dos jovens da
Geração Z. Conheça agora um pouco mais sobre esta denominação, seus membros e
seus costumes.
Como vive a Geração Z?
Seu mundo é tecnológico e
virtual. Para eles é impossível imaginar um mundo sem internet, telefones
celulares, computadores, iPods, videogames com gráficos exuberantes,
televisores e vídeos em alta definição e cada vez mais novidades neste ramo.
Sua vida é regada a muita informação, pois tudo que acontece é noticiado em
tempo real e muitas vezes esse volume imenso acaba se tornando obsoleto em
pouco tempo.
Se a vida no virtual é fácil e
bem desenvolvida, muitas vezes a vida no real é prejudicada pelo não
desenvolvimento de habilidades em relacionamentos interpessoais. Vive-se
virtualmente aquilo que a realidade não permite. Talvez daí venha o fascínio
dos jovens por jogos fantasiosos onde estes podem ser o que quiserem, sem
censura ou reprimenda.
Suas características
Aliás, obsolescência é algo
bastante comum nos membros desta geração. A rapidez com que os avanços
tecnológicos se apresentam atualmente acabaram por condicionar os jovens a
deixar de dar valor às coisas rapidamente. Isso começa bem cedo, quando
crianças esperam o ano todo para ganhar um brinquedo e depois de dois dias ele
já está largado em um canto.
Outra característica marcante da
Geração Z são problemas de interação social. Muitos deles sofrem com a falta de
expressividade na comunicação verbal, o que acaba por causar diversos problemas
principalmente com a Geração Y, anterior a sua. Essa Geração também é marcada
pela ausência da capacidade de ser ouvinte.
A Geração Y, por exemplo,
acreditava piamente em carreira e estudos formais e muitos se dedicaram
fortemente para isso.
A Geração Z é um tanto quanto
desconfiada quando o assunto é carreira de sucesso e estudos formais, pois para
eles isso é um tanto quanto vago e distante. Segundo especialistas, poderá
haver uma “escassez” de médicos e cientistas no mundo pós-2020.
Enfim, essa geração – chamada
também de Geração Silenciosa, talvez pelo fato de estarem sempre de fones de
ouvido (seja em ônibus, universidades, em casa...), escutarem pouco e falarem
menos ainda – pode ser definida como aquela que tende ao egocentrismo,
preocupando-se somente consigo mesmo na maioria das vezes.
Problemas?
Ora, assim como todas as gerações
anteriores, esta também passará por problemas, principalmente em relação a sua
atuação profissional. Sua rapidez de pensamento e incapacidade para a
linearidade pode facilitar muito em determinadas áreas, porém em outras que
exigem mais seriedade e concentração podem sofrer algumas dificuldades.
Contudo, o amadurecimento que vem
com o passar dos anos deve trazer também um senso de responsabilidade a estes
jovens (que certo dia deixarão de ser jovens) e passarão a se fixar mais em
seus objetivos profissionais.
Dentro da sociedade, a atuação
política destes jovens também pode se tornar bastante preocupante, afinal, a
enorme quantidade de itens tecnológicos e informações desnecessárias acabam por
distrair suas mentes, tornando-os, na maioria das vezes, alheios à vida
política de sua comunidade, sua cidade, seu país e o próprio mundo.
Fonte: http://www.tecmundo.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário